“Me engana que eu
gosto” é a expressão mais popular que existe sobre o autoengano. Escolha escolhida,
ela acontece quando uma pessoa não admite que errou e sente necessidade absoluta
de cultivar a negação da escolha errada que fez. Para complicar as coisas mais
um pouquinho, precisa desviar a atenção de seu erro ao acusar os outros de
negacionistas, alienados e enganadores, além de se sentir dona da verdade sobre
os demais. Imagine aquela pessoa que nunca assumiu responsabilidade pelo
progresso financeiro pessoal, mas considera obrigação do Governo cuidar dela.
Ou aquela pessoa que se passa por intelectual artista, mas se deixa ser pensada
por ideologias políticas europeias. Ou então aquela pessoa que,
inconscientemente, projeta em figuras públicas corruptas toda a sua admiração.
O autoengano é cartão de visita dos infelizes.
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