Todo
sacrifício é uma oferta. Desconhecer isso é posicionar-se na limitação de sua
polarização. Se olharmos a ação apenas como sacrifício, estaremos estimulando o
vitimismo, a submissão, a obrigatoriedade, a fuga de uma tomada de consciência,
a falta ou incompletude do outro, a força indomável do destino, a imposição da
responsabilidade, o peso da cruz alheia, a cobrança moral, o medo das críticas,
a autoimolação. Se ressignificarmos a ação como desprendimento e oferta, nosso
olhar ganhará luz e nos devolverá o poder pessoal. Adicionaremos amor em tudo o
que fizermos, falaremos com prazer e significância, deixaremos marcas positivas
de nossos passos. A vida em si é a maior oferta de todas recebidas, nosso bem
maior. Se pudermos devolvê-la a si mesma, em oferta, terá valido a pena ter
nascido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário