Descobri mais um dom
pessoal entre tantos presentes recebidos do Universo. Descobri a linguagem da
Alma. Descobri que a comunicação com ela é diferente da comunicação com os
Espíritos. Sua maior característica é o uso de metáforas pomposas e
reveladoras, acontecendo dentro de uma dinâmica sem julgamentos, transparente
mesmo, sem receios de se mostrar. A Alma não tem meias palavras nem medo da
verdade móvel, não tem entrelinhas. Apenas o que é verdadeiro passa por suas
camadas de percepções. As facetas da verdade que ela encerra ou comunica
possuem uma luz sutil, comprometida com algo inenarrável além da mente comum.
Sua leitura se dá pela leitura dos olhos de uma fotografia, o que desperta em
nós a veracidade do ânima além da forma e do tempo. Automaticamente recebo as
metáforas e seu entendimento em fluxo. A Alma gosta deste diálogo sincero e
aberto, sem reticências ou subterfúgios. Nasce uma nova forma de amizade.
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