quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

O VÉU DA ILUSÃO

 

Fala-se muito sobre matrix, sobre os véus da ilusão que nos escondem a verdade e nos presenteiam com prazer e dor no campo da dualidade. Pensa-se que os véus são a morte, as sombras, o inconsciente, o mistério, a mentira coletiva e a ignorância. Contam-se os dias e anos como uma quota vital, prestes a expirar para cair no buraco do esquecimento, como se toda a passagem pela Terra tivesse sido em vão ou desnecessária. Narrativa ou protagonismo, plano divino ou livre arbítrio, razão ou imaginação, os véus não são muitos, são apenas um. O véu da ilusão é o corpo físico. Este corpo resultado de bilhões de anos de aperfeiçoamento cósmico, este corpo detentor do micro e do macro, este corpo miniatura transparente do universo, este corpo antena multidimensional das esferas celestiais, este corpo sintetizador de hormônios espirituais e angelicais, este corpo entrada e saída de várias forças energéticas. Quando ele cai, voamos de volta à origem.


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