O ego não gera nem
tem energia, por isso precisa rouba-la de algo ou de alguém. Rouba dos
conflitos induzidos, rouba do vitimismo, dos posicionamentos radicais, da
atribuição de culpa aos outros. Rouba das cobranças alheias, da reciclagem
emocional, das fantasias sexuais e das comparações. Por se encarregar de
alimentar os desejos de só se dar bem, o ego gasta energia em nos convencer de
que precisamos ter tudo e muito para ser feliz, como se só existíssemos para
atender nossas vontades e como se o mundo orbitasse inteiro ao nosso redor. É
comum ouvir pessoas alegar que estão exaustas sem saber porque, mas bem incomum
vê-las questionar quem está esgotando seus reservatórios.
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