Passamos a vida
inteira buscando saídas, soluções e respostas para nossas dúvidas existenciais.
Como não nascemos sabendo tudo, nem vivemos experiências suficientes para
sabermos muito, como não aprendemos com todas as experiências vividas devido a
falta de consciência ou de maturidade, a caminhada continua preenchida pela
paisagem das perguntas. Perguntar demais não ofende, perguntar demais não
garante respostas inteligentes, perguntar para as pessoas erradas pouco nos
ajuda. No entanto, corremos um risco quando gastamos tempo demais com perguntas
profundas, o risco da frustração existencial, do desespero existencial, do
suicídio existencial. Tem certas horas que precisamos abrir mão de tantas
perguntas e cultivar o silêncio, pois nele as respostas também podem chegar com
alguma surpresa iluminada.
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