Toda complexidade estimula
a possibilidade de erros. A natureza, por ser complexa, aceita trabalhar sempre
com tentativas e erros. Não só a natureza, mas também as ciências, o
capitalismo, os remédios farmacológicos, a arte, cada um a seu modo. É pela
tentativa que se chega a algum lugar, a algum conceito, alguma confirmação. É
pelo erro que se ganha consciência do que não se deve fazer, se quiser obter
resultados melhores. O jogo sequencial de tentativas e erros nos leva ao
aperfeiçoamento pela coleta de dados, nos leva ao exercício profundo da
racionalização e da criatividade. Se não fossem tão estigmatizados, os erros
seriam os melhores professores para quem tem mais de dois neurônios. Já a
simplicidade, recebeu a coroa e o cetro de quem adora sentar-se no trono, seja
para meditar, seja para poupar-se energeticamente ou para fazer nada.
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