Atribuímos o conceito de esperança a objetos, pessoas, entidades, rituais, cultos, localidades, livros, dinheiro, trabalho voluntário, como se nossos recursos pessoais e liberdade tivessem que ser barganhados para obtê-la. A esperança é o buraco da agulha. Para vê-la em forma humana, multidões se acotovelam, soldados se esquecem das fardas, títulos profissionais derramam a mesma lágrima, valendo tudo para tocá-la com as mãos sem se dar conta de que é o conceito que estão tocando. Aquilo ou Aquele que incorpora a esperança teve que renunciar-se para mantê-la viva como chama. A esperança nunca se cansa.
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