A humanidade é um fluxo de
energia, contida num corpo, em busca de esperança, sem defini-la como
transformação, acolhimento, pertencimento, entrega ou amor. Sem esperança não
se completa, não se encerra uma existência sem aguardar ou desejar socorro
vindo de não sabemos onde. A esperança nos aponta a única porta, fora da
ilusão. Como a ilusão é dolorida, dela tentamos escapar sem critérios, mesmo
que para tal sigamos alguma ordem preestabelecida por outros humanos. Como a
ilusão é passageira, dela tentamos nos aproximar com intensidade danosa ao
próprio crescimento, na esperança de tocar a esperança com as mãos.
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