Minha
visão real sobre o mar é menor do que um rio.
Meus
olhos são dois balões, só veem o que me insufla este olhar.
Daquilo
que pouco vejo, menos ainda me consome.
Seja
brisa, seja vela, navego sozinho com suas estrelas
Onde
o morto quer viver...e a pedra quer voar.
De
grão em grão a areia se acomoda sem que a vejam.
Tudo
se arranja dentro e fora do olhar.
No
olho da vida morrem imagens, outrora navegadas.
Lágrimas
de areia, de vento e gaivotas devolvem-me ao mar
Enquanto
o sol ardente ignora minhas pupilas pesadas.
É
assim que o tempo
Aprisiona
o meu olhar.
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