Toda
transformação consciente é dolorosa exatamente pelo enfrentamento das próprias
limitações, mas é possível diante das trocas de percepções. Não basta se ver
enfraquecido e de repente desistir, jogar a toalha, nomear-se incapaz, dizer
que não consegue. Não basta encarar as perdas reais e de repente se considerar
merecedor do evento, inferior, coitadinho, pequeno. A transformação de
percepções precisa ocorrer em todas as frentes de batalha, em todas as áreas da
vida, desde a geração de novos pensamentos mais otimistas até o desejo de
recomeçar uma nova experiência que lhes traga contentamento. A busca de apoio,
de conhecimento,de recursos, de modelos saudáveis de existência, de disciplina
e responsabilidade para com a própria estória torna-se vital. A busca por
conexões deve se dar em todos os planos, inclusive o “espiritual sem culpa” com
a ajuda do auto perdão. Não é fácil andar na lâmina afiada da recuperação. É
preciso ter compromisso com a engenharia e a arquitetura do próprio destino.
Senão a casa cai.
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