Somos
instáveis em nossa humanidade. As vezes nossa bondade é teórica, noutras
ilusória e noutras enganosas, quando nosso lado lobo se veste de cordeiro. Sem
ego, nossa bondade é digna dos santos, modelo para a raça, espelho da alma. Com
ego, quem manda é o desejo e o apego. Por isso as vezes agimos humanamente e
noutras somos desumanos, dependendo de quem foi injustiçado, usado, violentado
ou desprezado. O resultado é sempre nossa incompletude e desconhecimento total
do que somos capazes.
Nós
não somos tão bons quanto imaginamos. Primeiro, porque a imaginação vem do
cérebro que pode ter conexões quebradas, doenças mentais ou leituras erradas
dos sentimentos avassaladores. Segundo, porque o egoismo nem sempre nos deixa
em paz. Bem que poderíamos ser melhores.
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