Quanto
mais perguntas se faz, mais impotente se sente, pois cada resposta incompleta
se torna questionável novamente. Na maioria das vezes o final da conversa
termina pelo cansaço, ou pelo calor dos ânimos ou pelo sentimento de fracasso
diante do que se criou a partir de guerras de palavras. A única forma de evitar
estes sentimentos ou sensações é abandonar as discussões e somar todas as
expressões compartilhadas, somar as polaridades, conciliar as diferenças como
caudas e trombas de um elefante pertencentes ao mesmo corpo. Isso não é
possível somente quando a intenção de quem iniciou o questionamento era de
impor sua opinião sobre os demais. Pode-se educar pessoas para o acolhimento da
diversidade de percepções. Pode-se educar a si mesmo para o acolhimento de um
estado interior sem perguntas, um estado de observação e contemplação do fluxo
de energia trocado entre duas ou mais pessoas. Ao colocarmos o ego para dormir
mais cedo, sobra o espaço vazio para conter e nos revelar mais riquezas da
consciência universal.
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