As emoções que sentimos involuntariamente carregam em
si um começo, um meio e um fim. Elas transitam entre a expectativa e o
inesperado, entre eu e os outros, entre a opinião e os fatos e entre a carência
e a demanda. Elas começam com a percepção de que as emoções dos outros não têm
fronteiras impermeáveis, podendo julgar, ofender, machucar, humilhar, romper,
nesta sequência, se não houver comunicação e disposição de ouvir os outros. O
meio delas pode ser a indiferença, a decisão radical, o medo, o
isolamento, a ocultação, a distorção ou
a negação total dos fatos. O seu fim pode ser uma injustiça, um rompimento de
contrato, uma separação mal resolvida, uma comparação injusta, uma
insensibilidade, a gota d’água ou um reatamento sob novas condições e
exigências. O que não pode e não deve acontecer é perder a oportunidade de
aprender lições com as emoções fortes, para o próprio crescimento, que nos
façam ser uma pessoa melhor.
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