A gente sai do princípio mas o princípio não sai da
gente. A partir do tempo em que um hábito cria raízes dentro de nossa psique,
fica difícil de ser removido sem esforços. Há que se terapeutizá-lo,
analisá-lo, desafiá-lo com bastante trabalho interior. Há que se conscientizar
de suas consequências, de querer dele abrir mão, de abrir espaço para novas
experiências.
O hábito vira
um princípio, um norte, um rumo. Este diferencial passa a influenciar nossas
percepções e vai amontoando sobre a psique um emaranhado de crenças limitantes
que se tornam cada vez mais familiares, a ponto de nos confundir com o que
somos. Há que se tomar muito cuidado com os hábitos que viram princípios. A
gente sai do Brasil, mas o Brasil não sai da gente. A gente sai do ambiente,
mas o vício não larga a gente. A gente sai do princípio, mas o princípio não
sai da gente.
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