No desespero de nossas inseguranças ou na calmaria da
zona de conforto que protege estabilidades a gente acaba se agarrando a coisas
e pessoas para sobreviver com menos dor. A gente se agarra ao dinheiro pensando
em poder e numa fórmula irrecusável de nos sentirmos aceitos. A gente se apega
a pessoas que partilhem conosco nossas dificuldades de crescimento. A gente se
agarra aos bens materiais para substituir nossos valores magros. A gente se
apega a vícios para fugir da dor de viver. Nós nos apegamos ao corpo físico
pois ele é mais fácil de ser adulterado, mascarado, botoxado. A gente se apega
a lugares com medo de mudanças e com o sonho de encontrar nosso lugar ao sol. A
gente nem se dá conta de que perdeu a maravilha de ser livre para novas
descobertas e novas experiências.
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