Como tudo o que é material tem uma data de vencimento
ou perde função com o tempo, por mais que nos tenham dado prazer e alegrias, o
que merece receber de nós mais valorização são as coisas subjetivas, fluídicas,
leves, abstratas. Aquilo que tocamos representa a indicação de um fim, de algo
passageiro. Aquilo que sentimos recebe uma característica atemporal, elástica,
permanente. Aquilo que não alcançamos com os olhos físicos pode ser
experienciado com os olhos da alma. Aquilo que nos transforma tem mais poder do
que aquilo que nos molda e nos prende. Aquilo que nos liberta tem que ser algo
flutuante também. O amor, para quem não sabe, é flutuante.
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