O Brasil caótico de hoje reflete também o caos da
humanidade em 2015. Estamos aprendendo a ver que existe algo além da dualidade
de certo e errado, bom e mau, nós e eles. Quanto mais resistirmos a ver, mais
sofreremos na pele as consequências desta decisão coletiva. A nova frequência
evolucionária da humanidade demanda que todos nós passemos a experienciar e a
integrar as experiências como algo coletivo e isso só é possível sem incitar
mais divisões de classes ou de religiões.
Na teoria da Dinâmica das Espirais (veja as cores nos
artigos anteriores da minha página no
Facebook) a população brasileira se manifesta atualmente numa transição forçada
de cores ou estágios de consciência. Nela não haverá saltos se não houver uma
liderança forte que a ancore. Cada salto precipitado ou tentativa de escapar
uma cor resultará em erros e dores comunitárias.
A classe média oscila entre as cores azul e laranja,
uma mescla de religiosidade e busca de sucesso financeiro que representam a
vontade de abandonar toda forma de culpa para viver o céu aqui na Terra a
qualquer preço. Na incapacidade atual de integração de tantas áreas de
conhecimento, a classe média tende a gritar veementemente contra a corrupção da
cor vermelha, mas acaba cedendo às tentações dela e se beneficia das
gratificações que trazem o dinheiro sem muito esforço. Chega a confundir-se com
as elites mais ricas. A classe rica, menor e dominadora expressa atualmente a
cor laranja com os primeiros indícios de um retorno ao violeta para se
reorganizarem na direita política.
As classes inferiores e média estiveram isoladas dos
benefícios governamentais por muitas décadas, permanecendo enraizada na
cor bege até que um Presidente de cor bege assumiu o poder no Brasil,
arrastando consigo multidões, e rapidamente passou pela cor violeta sem nela
absorver todas as lições, sem dar tempo suficiente para criar vínculo
consciente e coesão tribal, sendo convocados precipitadamente a ir à luta.
Outro erro ainda maior foi apresentar como seu sucessor uma mulher da cor
vermelha, cor que facilita a corrupção e a intimidação, servindo apenas aos
propósitos de poder, quando o melhor para o país teria sido alguém de cor
violeta para integrar o processo de transformação social sem tropeços. Com a
supremacia dos governantes de cor vermelha em várias áreas da organização
social e institucional, a parcela azul da população começou a se afastar do
controle “Católico” e abriu igrejas evangélicas prometendo prosperidade em cada esquina, refletindo um
retorno indesejável dela na dinâmica das cores para o vermelho e laranja por
causa do salto equivocado de cores nos dois mandatos de Lula. Com a corrupção
da cor vermelha e a ambição da cor laranja a qualquer preço, criou-se recentemente
o caos econômico e social que hoje vemos percorrer o país de norte a sul com o
advento dos crimes do narcotráfico e a falha do governo federal em coibir a
criminalidade, além do aumento de impostos e de escândalos financeiros como
Mensalão, Pasadena, Petrobrás e BNDES. Somente com a subida no Congresso de um
político da direita, com características fortes das cores vermelha e azul,
desafiando a tranquilidade da governante vermelha, é que a dinâmica foi
desequilibrada para promover a possível chegada de alguém da cor violeta no
poder para as próximas eleições. Sem este resgate do fluxo de evolução de
consciência da população, o caos permanecerá por muito mais tempo, podendo
inclusive abrir espaço político para os militares de cor azul, o que também não
duraria muito tempo. Caso o Brasil tenha muita sorte, mas muita sorte mesmo,
aparecerá algum líder de cor turquesa que é a revisitação moderna e atualizada
da cor violeta, uma nova versão de Juscelino Kubitschek, o que ajudaria a
resolver a questão da governabilidade e a volta ao crescimento sustentado. Até
o momento este político ainda não deu as caras, o que só se manifestará após a
reforma política, se ela acontecer.
A partir do momento em que os governantes vermelhos
resolverem mesmo taxar as grandes riquezas, esta decisão vai mexer em caixa de
marimbondos espalhando mais desordem nos quadros político e social, estimulando
a coesão tribal dos ricos e das forças ocultas. Aí entram os Militares em cena.
Caso o novo candidato a governante violeta ou turquesa surja da aliança
política dos vermelhos, o socialismo será implantado definitivamente no Brasil
deixando inclusive os Militares Brasileiros de joelhos, como aconteceu na
Venezuela onde se deu mais tempo para a cor violeta. Neste segundo caso, a
dinâmica das espirais seria restabelecida, mas o crescimento econômico seria
lento e gradual, quase na contramão do mundo que já está saindo da cor violeta
em massas, dando-nos mais uma vez a sensação de tempo perdido.
A teoria da Dinâmica das Espirais nos ajuda sempre a
ficarmos atentos aos sinais.
(autor
Benedito José)
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