O processo de criação de
cada artista não precisa ser único na técnica, porém admite nuances de
individualização a partir de seu olhar. A criação pode ou não ser original na
forma, sendo original na percepção e no conteúdo projetado em cada pincelada
curvilinea e em cada traço colorido. Exatamente por se entregar ao processo
criativo, a mão que conduz o pincel passa a ser conduzida pela composição das
cores e formas que se apresentam, recriando o espaço necessário para que algo
novo se manifeste na tela. Há uma expansão transcendental deste espaço
artístico, onde surgem faces humanas impensadas e objetos voluntários que se
oferecem para participar da tela. Todo processo criativo vem do inconsciente
coletivo.
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