Primeiro a gente percebe
a palavra na tela mental. Depois define e identifica o que seria a coisa, de
acordo com informações disponíveis sobre a coisa e sobre a palavra definida. Ao
personificar as palavras, nós as humanizamos e arriscamos comparações com algo
bom e algo ruim, algo imperfeito e algo em transformação. Providos da palavra
convicta, nós as entregamos aos outros, seja em forma de afirmação, seja em
forma de questionamento em busca de confirmação. Palavra pensada tem raiz e
substância, tem sinais de existência, tem energia. Palavra pensada é abraço e
acolhimento, é aceitação de diálogo e desenvolvimento, é harmonia verbal e
social. Palavra pensada é palavra lavrada e prensada.
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