A arte mora em cada ser
humano. Basta fechar os olhos e ver o que não existe, pintar o que sente mas
nunca viu, abrir os olhos da tinta e pincelar com a retina, derramar cores numa
brincadeira de criança, transitar movimentos sem caminhos conhecidos, pausar
para mergulhar na perspectiva, introduzir camadas em cada espaço vazio, dar
forma perene ao provisório, emprestar vida à tudo que pre-existia como
potencial. A arte habita o silêncio e a infinitude. A arte quer morar nos
sentimentos de quem a vê. Ela pulsa parada, repousa pulsando, ecoa barulhos e
recolhe tambores de contextos. O maior artista de todos, o Criador, quer se
perpetuar em nós. Deixemo-lo fluir.
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