Crescemos ouvindo sobre
a tal da felicidade, embora nunca a conhecemos pessoalmente como algo formatado
para ser admirado, nem como fórmula a ser repetida. Corremos em busca de
prazeres momentâneos, compramos objetos, conquistamos relacionamentos e cargos,
idealizamos a vida perfeita, sonhamos o impossível, conjugando tantas centenas
de verbos, na ilusão de que um dia seremos felizes, como se ela fosse uma
cenoura amarrada na frente de um cavalo que a persegue. Nem desconfiamos que
felicidade relativa é apenas o prazer passageiro e que felicidade utópica é
ferramenta de controle da Matrix em que estamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário