terça-feira, 3 de dezembro de 2024

FELICIDADE RELATIVA E UTÓPICA

 

Crescemos ouvindo sobre a tal da felicidade, embora nunca a conhecemos pessoalmente como algo formatado para ser admirado, nem como fórmula a ser repetida. Corremos em busca de prazeres momentâneos, compramos objetos, conquistamos relacionamentos e cargos, idealizamos a vida perfeita, sonhamos o impossível, conjugando tantas centenas de verbos, na ilusão de que um dia seremos felizes, como se ela fosse uma cenoura amarrada na frente de um cavalo que a persegue. Nem desconfiamos que felicidade relativa é apenas o prazer passageiro e que felicidade utópica é ferramenta de controle da Matrix em que estamos.


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