Toda situação tem três lados, como as moedas, e mais
algumas possibilidades que os complementem em caso de adaptação a novas
circunstâncias. O lado certo não pode ser eterno já que tudo muda
constantemente. Se o lado certo crescer em apoio, vai sofrer influências deste
apoio que podem um dia se tornar comprometedoras, sofrendo desvio para o lado
errado.
O lado errado é aquele que não respeita maioria, não
aceita sugestões, abusa de poder, mente descaradamente, incentiva desvios e
corrupção, não representa aqueles que os elegeram, buscando toda forma de apoio
e compra de influências políticas e jurídicas. O lado errado nunca será o
certo, muito embora poderá prevalecer por muitas décadas dentro de uma
ditadura.
O lado independente é o terceiro lado das situações, a
terceira via. Constituído por pessoas pensantes, funciona como pêndulo mediador
dos pesos políticos atuantes. A terceira via atua com flexibilidade, com
redistribuição de responsabilidades, com o desenvolvimento da consciência
coletiva e com os conceitos práticos de sustentabilidade, reorganizando a trama
política que se enfraqueceu pelo uso fanático das ideologias existentes. A
terceira via é uma ameaça aos partidos instituídos pela fisiologia ou pelos
banqueiros internacionais. Daí o tamanho exagerado de críticas sobre os
independentes.
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