A natureza tem a mania de repetir ciclos para se renovar
com segurança. Penso que esta é a forma que ela encontrou para refletir a ordem
da criação que se preserva na criatividade. O risco maior de quem não consegue
viajar pelos ciclos é o erro de percepção de que tudo é repetido igualmente, ou
de que a história se repete, ou de que devemos aceitar a rotina para sustentar
certa estabilidade diante das incertezas do mundo.
Ao ver os ciclos, a pessoa se sente parte deles. Ao se
situar no universo, a pessoa transcende o físico e alcança o espaço metafísico,
conectando-se com a força vital que a alimenta. Expandindo seus conhecimentos e
consciência, a pessoa sente a presença do Criador em todas as criaturas e vê a
mão Dele em todas as sincronicidades. Ver os ciclos é praticar a arte de
comunhão com o cosmos.
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