Cada momento é rico de potencial e pode nos oferecer
diferentes possibilidades se nos abrirmos a ele. O que acontece, no entanto, é
que o medo do desconhecido, o medo de sermos julgados ou o medo do fracasso nos
levam à construção imediata de uma barreira de defesa e proteção contra as
situações e contra as emoções que brotam desta atitude de recolhimento e de
preservação.
Jogamos fora o ouro do aprendizado, o diamante do
crescimento pelo auto conhecimento, o rubi das percepções cumulativas mais
elevadas. Comportamo-nos como crianças amedrontadas que baseiam sua realidade
apenas na imaginação. Imaginamos o que o outro quis dizer com aquelas palavras,
imaginamos a vergonha que passaremos se descobrirem o nosso segredo, imaginamos
a decepção sentida se perdermos algum relacionamento por causa da revelação de
nossas limitações. Jogamos fora a situação, acreditando que cresceremos
sozinhos ou sem nenhum atrito. Jogamos fora o material com que se escreve o
livro da vida.
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