O hemisfério esquerdo do cérebro humano é
exageradamente estimulado na era tecnológica. Pessoas caminhando e digitando,
sem olhar por onde passam, indicam a ausência da consciência do próprio corpo e
o distanciamento das emoções verdadeiras. Esta robotização em massa acaba
permitindo a indiferença diante de atrocidades com seres inocentes. Elas
esquecem o caminho de volta para casa.
Para voltar ao coração basta aprender ou tomar
consciência de que dentro dele mora um segredo. É por isso que nos parece
difícil acessá-lo. Lá dentro vive
silenciosamente uma energia sagrada, esperando para ser utilizada. O cérebro
cardíaco ancora a essência, mas vez ou outra nos permite alguma experiência
mística criando estados temporários de beatitude. Como o ego não gosta de
competição ele tenta nos convencer de que devemos nos apegar a estes estados
vivenciados. A gente acredita e se dá mal.
Ao reconsiderarmos a presença magnífica desta energia
sagrada, passamos a nos reajustar ao inconsciente e a mudar as frequências de
percepção da realidade sem apego. Descobrimos que somos nós o visitante de
nosso coração.
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