O fenômeno da globalização, com o vasto apoio da
popularização da Internet, desaguou no estímulo ao consumismo de tal forma que
possibilitou o surgimento em destaque dos países emergentes ou Brics. O próximo
passo deste mesmo fenômeno, o qual eu batizaria de Neoglobalização, já mostrou
a sua cara com a popularização do Empreendedorismo Social e também tende a cruzar fronteiras.
ONGS, Occupy Wall Street, o sistema de microcréditos na
India, a subida dos partidos de esquerda ao poder na América do Sul, entre
outros tantos movimentos socioeconômicos, pavimentaram o território para o
engajamento de uma parcela da juventude mais consciente que, em vez de abraçar
bandeiras de revoluções duvidosas, arregaçou as mangas e embrenhou-se no
empreendedorismo social como forma eficiente de mudar o mundo.
O perfil destes empreendimentos já começa a encantar os
jovens mais inteligentes, baseados na inteligência de negócios com engajamento
social, visando a elaboração de soluções de baixo impacto ambiental e de alto
impacto social.
A inquietude da juventude pode agora afastar-se da
alienação, causada inicialmente pela popularização da tecnologia, e ser
direcionada ao desenvolvimento dos indivíduos pela organização coletiva e pela
criação de oportunidades de negócios no seio das populações carentes, casando a
reorganização comunitária com a consciência de alguns investidores mais
visionários. Quando a eficiência dá as mãos à paixão, os problemas cedem lugar
ao progresso e à conscientização de toda a família humana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário