A América Latina de hoje
tornou-se um campo prolífero para o messianismo político. De Hugo Chaves na
Venezuela à Cristina Kirchner na Argentina, os governos populistas hipnotizam a
mente dos cidadãos com propaganda política massiva recheada de números falsos,
informações distorcidas, manipulações estratégicas e perseguições à mídia.
Nesta semana, a
Universidade de Cambridge na Inglaterra revelou um estudo, baseado em
informações guardadas da Segunda Guerra Mundial, onde profissionais da área de
saúde mental confirmavam o diagnóstico de messianismo paranoico de Hitler em
sua campanha de guerra psicológica contra os Judeus, visando sua extinção total
da face da Terra.
Ao trocarmos o nome de
Hitler por qualquer um dos mandatários políticos da América do Sul, nos últimos
10 anos, e ao trocarmos o nome dos Judeus como inimigo interno por camadas da
Elite ou por Estados Unidos, podemos nos assustar com as similaridades que se
revelam. Os golpes sujos visando eliminar a oposição política e o poder
informativo da mídia, a sucessão presidencial disputada a qualquer preço ou a
falta de alternância no poder, a manipulação das massas em nome de um populismo
cada vez mais capitalista e mais voraz, aram o território fértil para ditaduras
de esquerda que anulam o cidadão consciente e o reduz a forte candidato ao exílio
voluntário.
No Brasil a guerra
psicológica já surte efeitos devastadores na consciência popular. O povo se
encontra anestesiado, incapaz de erguer a própria voz contra desmandos,
corrupção, violência urbana, morte de valores sociais, desvalorização das
instituições que dão alicerce para uma sociedade mais justa. Quem mais combate
o capitalismo é quem mais se beneficia dele através de desvios, golpes,
comissões e esquemas de corrupção. Quem mais combate o antigo regime militar
sul americano é quem mais o imita em seus anseios de vingança. Quem mais se
posicionou ao lado do povo é quem mais se distancia da liberdade inerente em
cada ser humano.
A população cubana de
Fidel Castro foi imobilizada com torniquete desde 1959, incapaz de reagir a
qualquer raio de consciência. A população venezuelana de Chaves continua sendo
enganada até nas informações sobre o câncer impiedoso de seu mandatário. A
arrogância de Cristina Kirchner contra as empresas espanholas que tanto
apoiaram a esquerda sul americana demonstra que não se pode confiar em lobos
vestidos de cordeiros. Os sonhos messiânicos de outros presidentes locais
constroem uma rede de integração de fórum político social para propagar o fim
do capitalismo que nunca vem. Enquanto tivermos as negociações, entre países,
movimentadas pelo Deus Dinheiro, o ser humano rastejará pela lama do
oportunismo e do egoísmo e coroará reis com alma de serpente e cara de salvador
da Pátria. Salve-se quem puder.
Seria possível ficarmos
apenas com as coisas boas dos últimos governos e eliminarmos os corruptos que
nos usam para o enriquecimento ilícito deles?
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