Consciência não tem forma e não se
identifica com nenhum veículo em que ela possa se manifestar. Consciência não
pensa em si mesma nem nos veículos. Consciência não precisa de conteúdo, mas
ama visitar o Ser. Sem o Ser, ela volta para o silêncio de onde veio, vagando
na eternidade. Abaixo do Ser, a Consciência se espalha, joga luz nas formas,
reorienta os fluxos das formas, sem qualquer obrigatoriedade. Consciência nunca
deixa de ser ela mesma. Preenchido pela Consciência, o Ser testemunha
realidades e sonhos criados pela mente, quase a rir e a se divertir. A mente
explora possíveis entendimentos da realidade que ela mesma cria, sem tomar
paternidade da criação. O Ser observa e rearranja percepções.
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