É possível entender o sofrimento sem fugir
da dor, sentar-se com ela para dissolvê-la de mansinho. Basta aceitá-la como
algo inevitável, mas não como algo imprescindível e obrigatório ao crescimento.
No entanto ela pode nos oferecer lições de como fazer diferente, como pensar
outros pensamentos, como comportar-se diferente diante do desconhecido e do
desagradável. Ao olhar para ela, dar voz a ela, nos calamos como observador e
dela nos desvinculamos suavemente, sem peso de apego e sem peso de adeus. Assim
surgem palavras de gratidão e de compromisso com um futuro melhor, com uma
versão melhor de nós mesmos.
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