A maturidade é uma gelatina de muitas
cores, servida como sobremesa e sobrevida. Com ela, podemos rascunhar novos
erros sem nos castigar e colorir novos acertos sem sacrificar. Com ela podemos
ressignificar o velho em nós, abraçando o novo que se parece com ele. Não deve
ser fácil ser o tempo, viver sem tempo de viver pois tem que passar, passar,
passar. O consolo dele deve ser o de passar experiências a todos. Bom saber que
o tempo só tem um lado, o de quem está vivo. Bom saber que temos um coração como
nossa melhor parte. Melhor ainda saber que o coração sabe muito mais do que
qualquer pensamento.
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