Existe dentro de toda cabeça uma voz do
contra, de objeção ao que se pensou, um parâmetro de comparação e dualidade
instantânea. Uns a chamam de voz da moral para escolher entre o certo e o
errado, outros a atribuem aos estados de insegurança. Uns a chamam de tentação,
outros de investigação racional. Esta voz interior de sobrevivência pode
ocultar de si mesmo alguns sintomas neurológicos, como também pode ser calada
por medicamentos. Penso que se trata de uma refinação do ato de pensar, uma
aproximação maior entre mente e consciência, que se manifesta pela curiosidade
das mudanças velozes na interpretação, fruto da aceleração que as tecnologias
nos impõem. Este excesso de estímulos faz com que a mente humana se adapte como
se fosse uma árvore.
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