Dizer que as oportunidades
chegam apenas diante das crises, fez com que pessoas do mundo inteiro
favorecessem o surgimento de crises ambientais, sociais, econômicas, políticas
e religiosas. Criaram-se sopas de confusão, panelas de polaridades, sucos de
competição, vasilhas de separação, onde os excessos foram sendo aceitos como
algo normal. Se não houver discussão, não haverá consenso. Se não houver
diferenças, não haverá harmonia. Se não houver egoísmo, não haverá escolha.
Pouco a pouco se desconstruiu a sustentabilidade social, emaranhando pessoas
com ruídos de comunicação, fios de posicionamento, grades de opiniões e teias
de desrespeito. O esgoto passou a se confundir com palavras, a fé com
autoridade, o medo com exploração, a política com ostentação e a educação com
ideologia. O melhor seria acreditar que as oportunidades podem ser criadas pela
prática com aprendizado constante antes que se transformem em crises.
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