Somos seres naturais,
movidos pela adaptação e pela sobrevivência, dotados de inteligência e
criatividade. Quando deixamos de lado nossa naturalidade, alimentando-nos
erroneamente, quando nos sentimos inadequados e quando tememos o amanhã se
faltar o básico, quando trocamos a inteligência pela preguiça de pensar e
esquecemos o encanto da criatividade, perdemos o sentido da vida, jogamos fora
a esperança, adoecemos o físico e o mental, abandonando os mergulhos do
trabalho interior e abraçando as aparências. Se aprendemos com a própria
família a nos estranharmos para adaptar a ela, se nos foi ensinado a ignorar
nossas necessidades para atender as dos outros, se desaprendemos a nos ver com
integridade, a consequência lógica deste desvio é a ilusão como mapa de um
território confuso.
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