Nem toda dor no peito com falta de ar é sinal de ataque cardíaco. Cientistas acabaram de identificar um tratamento para as dores do abandono. Não só o coração partido pela ruptura de um relacionamento, mas quase todo tipo de estresse emocional, agora podem ser tratados com aspirina. Será mesmo verdadeira esta pesquisa ou mais um golpe de marketing?
Mais comuns no inverno e no verão, quando as pessoas saem mais para interagir com novas amizades e mudam de parceiros, ou quando saem menos por causa do frio, a pesquisa sobre a dor do coração abandonado quer mostrar que há casos em que o corpo aborta uma possibilidade de ataque cardíaco, ou seja, temos realmente um processo interior de auto-cura, o que poderia ser estendido para todas as doenças psicosomáticas. As emoções exageradas e as percepções distorcidas, de uma determinada situação, podem mesmo elevar nossos níveis de adrenalina, ansiedade e estresse, isso já sabíamos. A novidade consiste em tratar a dor de cotovelo com remédios usados em outras doenças cardíacas. Tudo seria controlado a partir dos batimentos cardíacos, e a pessoa que abandonou o parceiro ou parceira não precisaria mais se sentir tão culpada ou preocupada com o desespero de quem foi trocada. Trocar de marido ou de namorada já é mais fácil no mundo de hoje. A ciência resolveu dar a sua ajuda para que o processo de esquecer um amor perdido ou a morte de um ente querido possa ser acelerado, ou seja, fast-cura nas prateleiras da farmácia.
Trocar a oportunidade de encontrar recursos internos, para lidar com as frustrações e decepções da vida, por uma fórmula química é ignorar a força humana que nos fez tão fortes para sobreviver até aqui. Cada desafio emocional que sofremos traz em si a semente do crescimento pessoal. Ocultar um sintoma não significa curá-lo. Abafar uma dor emocional não nos deixa evoluir. Podemos até controlar os níveis hormonais, mas desaprender aquilo que nos torna fortes significa enfraquecer a espécie humana. Preparar-se para a vida inclui aprender a dominar nossas tempestades internas com uma percepção saudável da realidade. O Treinamento BIOPLENITUDE pode contribuir.
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