domingo, 6 de novembro de 2011

COMO USAR A INTUIÇÃO

Ao observarmos os animais domésticos, como cães e gatos, podemos ver com clareza como eles captam a realidade antes de nós. Os cães sentem a chegada do dono, em casa, minutos antes dele estacionar o carro ou tomar o elevador. Cavalos e elefantes pressentem terremotos. Gatos pressentem a presença de espíritos em nossa casa. Como a mente deles não é desenvolvida na direção do racionalismo, eles usam a intuição. Eles vivem em contato constante com o campo de energia universal.

Para que possamos desenvolver a intuição, primeiro tomamos consciência de que estamos conectados também a este campo de força. Praticamos a concentração da atenção em um ponto e depois desenvolvemos a visão periferal, aquela visão lateral usada nas artes marciais para antecipar o golpe que vem nos atacar pelas costas. Todos os cinco sentidos são altamente estimulados simultaneamente, identificados, e num estágio mais avançado de treinamento eles podem ser trocados, ou seja, respiar a essência do alimento, ver o som, tocar a imaginação com as mãos, ouvir as cores, etc. Deve-se prestar muita atenção em cada detalhe oferecido, pois tudo ao nosso redor é linguagem. Assim o fazendo, em vez de reagir ao campo de força podemos com ele interagir a ponto de influenciá-lo para o nosso benefício. Podemos recolher informações deste campo de energia antes que aconteçam no plano real. Os clarividentes, as mães de recém-nascidos, as crianças, os autistas o fazem muito bem.

O universo é detalhista e ama a diversidade e o movimento. Ele aceita nossa interação e participação pois exerce seu poder tanto no mundo infinitamente pequeno quanto no macrocosmo. A melhor maneira de compreendermos nossa participação neste processo evolucionário é entender o mecanismo dos pensamentos, das idéias e visualizações. Só assim poderemos expandir nossa consciência e contribuir com as criações universais de um mundo melhor.

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