A partir do momento em que seus pensamentos são transformados em palavras e em ação, você admite que pensamento tem poder. No entanto, o poder já estava lá antes deles serem externalizados.
Há quem ignore a força mental e navegue à deriva em suas vidas. Há quem nutra somente negatividade em suas falas e reclame constantemente dos resultados alcançados. Há quem tenha consciência da qualidade de seus pensamentos, em cada evento experimentado, e use seus recursos mentais para energizar suas ações no alcance de metas pessoais. Só não podemos nos esquecer é de que a verdadeira consciência pode ser desenvolvida e expandida sem o controle da mente, sem a interferência mental, simplesmente pela prática da observação como ferramenta de estímulo à inspiração e à intuição.
Para desenvolver a consciência passa-se primeiro pela observação, depois pela contemplação silenciosa como abertura de portas elevadas de percepção. Esta prática torna-se mais rápida e eficiente para aquelas pessoas que se acostumaram a pensar positivamente e a acreditar no sucesso de suas empreitadas, pessoas que sempre colocaram o foco intenso em pensamentos felizes. Como existe nelas um espaço maior de tranquilidade, a contemplação é sempre mais profunda, a ponto de se misturarem com o objeto contemplado.
A seguir, surge internamente um fluxo amoroso em relação ao que se contempla. O coração passa a ter um pepel importante na área das percepções, livrando-se da necessidade mental de julgar ou definir todas as coisas. Responde-se a tudo com amor, independentemente do que ocorrer, agradando-o ou não. Na ausência de um self egoísta e dominador, surgem raios divinos de lucidez e entendimento pleno. Pessoas e atitudes saem da categoria de bom ou mau e ocupam um espaço de praticidade, sendo simplesmente necessárias ou desnecessárias naquele instante. É assim que se fecunda o desapego.
Nenhum comentário:
Postar um comentário