Sempre se diz que o Brasil
não é para amadores. Hoje tomo a liberdade de nos comparar a sapos. Ficamos
confortáveis em vários ambientes, terra e água, além de dar saltos para sentir
o elemento ar, estando sempre dando nossos pulos para sobreviver. Temos a boca
grande para falar o que quisermos, porém esta boca grande só come insetos
pequenos. Povoamos o mundo com girinos indefesos e mal cuidamos deles na
infância. Somos vigiados por cobras famintas, ratazanas e aves de rapina, sem
saber de onde vem o maior perigo. Atualmente, estamos anestesiados e
inconscientes de nosso poder, tal qual um sapo dentro de um caldeirão, onde a
temperatura vai esquentando tão lentamente que nem percebemos que estamos sendo
cozidos pelo cozinheiro de plantão.
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