Por outro lado, se a
outra parte me vem como espada de metal, pronta a desmanchar meus limites,
ameaçando meu equilíbrio e meus princípios, tão segura de si que me inibe a
espontaneidade, sobrará pouco espaço de negociação e prazer. Se ela me vem
refletindo em si o que de mim percebeu, traduzindo-me com erros sutis, eu me
sentirei julgado, criticado, desqualificado por ela para ser eu mesmo. Se ela
me vem esponja, melosa, marcando território como um cão, por certo fugirei de
possível codependência, reclamando minha velha liberdade, suspeitando das
intenções dela para comigo. Há que se medir as trocas com a mesma transparência,
senão o relacionamento sairá do rumo e do prumo.
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