Ser metal, ser espelho
ou ser esponja, para o outro que se candidata a entrar em minha vida, são três
possibilidades de resultados diferentes. Ao receber uma nova pessoa como
parceira, por mais que eu tenha minhas preferências e exigências, o que eu levo
em minha bandeja é fundamental para o sucesso do relacionamento. Se eu aproximo
dela demonstrando força, excesso de autoconfiança, controlando ou tentando
controlar as decisões comuns, minha atitude de metal pode até impressioná-la,
mas a colocará sempre na defensiva e na desconfiança. Se eu me aproximar sendo
espelho, imitando os comportamentos e gostos dela, esforçando-me para parecer
semelhante e me gabar de termos muitas coisas em comum, ela poderá se apaixonar
por algo ou alguém que não sou. Se me aproximar como esponja, de forma
vulnerável, aberto demais ao peso emocional que ela carrega, estarei pronto a trocar de papeis com ela
sempre que as emoções subirem temperatura. Toda pessoa, ao iniciar um
relacionamento afetivo, deve antes se conhecer para depois conhecer alguém por
dentro.
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