Não se fala de Anjos sem
mencionar hierarquias e paraíso perdido. Existem seres celestiais que não
apresentam forma humanoide, apresentando características as mais divinas
possíveis em termos de luz e sabedoria. Se por acaso qualquer conhecimento,
ainda que divino, for emprestado aos seres mais elevados e houver identificação
pessoal ou afastamento da Fonte Original, surgirá a dualidade, o prazer e o
orgulho, e derrubará qualquer ser mais descuidado, surgindo então a expressão
Anjos Caídos. A força e o poder permanecem, o amor é negado, o ego espiritual
se agiganta, criando seu próprio território de sombras, com regras desesperadas
e fome de almas que sustentem energeticamente os Anjos Caídos e sua legião de
seguidores. Seria algo como a existência de uma cadeia alimentar espiritual,
uma respiração almífica para sua nutrição. Já os Anjos e Arcanjos que não
caíram, permanecem em atividade constante, tanto ao entorno de Deus quanto em
atividades estelares, planetárias e terrenas. Sua representatividade e função
só são possíveis se alimentadas incessantemente pela Consciência Divina que se
atualiza a cada fração de existência. Assim no macro, também no micro. Tudo e
todos que se afastarem da Fonte, sofrerão naturalmente neste universo mental de
seres espirituais, dizendo adeus ao paraíso, perdendo lucidez e poder, enquanto
a Fonte se potencializa eternamente e jamais perderá qualquer batalha.