“Fósforo queimado” era expressão antiga
para impotência sexual. Devido ao uso popular das caixas de fósforo, a
expressão se espalhou e quase se tornou ofensiva. Indicava desde ejaculação
precoce até impotência, por acender apenas uma vez e nunca mais. Em um país de
homens machistas, em uma cultura patriarcal, a virilidade era o documento mais
credível da identidade masculina, tornando-se motivo até para assassinatos de
quem a ofuscava publicamente. Em verdade, os farmacêuticos criavam fórmulas com
sais fosforados e vitamina E, propagando a crença de que impotência tinha tudo
a ver com nervosismo, ansiedade e cansaço mental.
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