A rede de balanço é o próprio chão para seus movimentos de vai e vem. As ondas do mar balançam a si mesmo no chão de areia. Mesmo que pareçam repetitivos, os movimentos da rede são diferentes, uns mais longos, outros mais curtos, uns mais fortes, outros mais fracos, uns mais rápidos, outros mais lentos, gerando a cadeia alimentar dos pensamentos. Na falta de alguém para nela balançar, o vento toma conta de seus movimentos sutis. O mar se move incessantemente, criando marés e ondas espumantes, beijando rochedos e orlas, gerando a cadeia alimentar de seus habitantes marítimos, tocado pelas correntes de ventos e guiado pelas estrelas e lua. O que eles têm de contrários é a própria existência, com a humanidade ausente ou presente. A rede se move para os homens. O mar se move para a vida.
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