Nem tudo o que nos complementa, substitui
o vazio. Há um apego à falta que insiste em perdurar na memória emocional, até
mesmo depois de preenchido o vazio. Há um questionamento de como deveria ter
sido, de como poderia ter ocorrido se tivéssemos sido atendidos nas carências
secretas. O que nos complementa, em verdade nos acalma, mas não nos cala. O que
nos complementa, nos ata ao conformismo criado. O que nos complementa, cria
novos espaços vazios para que a vida continue pulsando possibilidades infinitas.
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