domingo, 4 de fevereiro de 2024

COMPLETUDE E VAZIO

 

Nem tudo o que nos complementa, substitui o vazio. Há um apego à falta que insiste em perdurar na memória emocional, até mesmo depois de preenchido o vazio. Há um questionamento de como deveria ter sido, de como poderia ter ocorrido se tivéssemos sido atendidos nas carências secretas. O que nos complementa, em verdade nos acalma, mas não nos cala. O que nos complementa, nos ata ao conformismo criado. O que nos complementa, cria novos espaços vazios para que a vida continue pulsando possibilidades infinitas.

 


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