O ato de arrepender-se de
algo feito, demonstra tomada de consciência. Ao fazer um inventário das
consequências, colhendo resultados indesejáveis, as vezes ferindo outras pessoas,
o indivíduo se prontifica a não repetir tais atos, talvez até a reparar com
pedidos de perdão ou desculpas. Mais do que uma tomada de consciência, o
arrependimento denota um retorno a si mesmo, uma revisitação à própria essência
e ao próprio caráter que, não fossem os momentos de fraqueza, não teria
comportado daquela maneira. Se Judas conviveu 3 anos com Jesus, bebendo da
fonte, usufruindo da energia divina que o circundava, se Judas o traiu para que
se cumprissem as Escrituras do Antigo Testamento, se Judas foi tentado e
induzido a fazer algo contrário à sua formação moral, matando-se em seguida
diante da culpa e do arrependimento, podemos afirmar que não existe livre arbítrio.
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