Nosso corpo é como o
hardware do computador e chegou ao nível de evolução que a natureza permitiu
chegar até aqui. Os conteúdos que o mundo irá colocar em nosso hardware irão
definir nossas experiências, mas não a nossa essência. Chamar de destino o
software que o mundo introduz em cada hardware, ou seja, o que o mundo quer
fazer de nós, representa pouco diante da potencialidade humana. A natureza
decide colocar um nível de consciência inicial, programado ou preestabelecido
para cada criatura no ato da concepção, decide a capacidade do hardware e
observa os conteúdos que o mundo produz para impedir ou estimular o
desenvolvimento da consciência nata. O hardware é inocente diante da
agressividade ou atividade predatória do mundo, apenas recebe e executa. Sem
consciência, apenas recebe e executa. Nossa essência não é hardware nem
software, nem provedor. Ela é a energia suspensa no ar, a consciência de se
estar consciente em cada experiência para processar a realidade como a natureza
humana foi programada para se desenvolver desde a criação dos mundos.
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