Quando tudo ou algo nos
parece maior do que nossa capacidade de digerir ou de resolver, a primeira
resposta é a ansiedade, a qual desencadeia medos, dúvidas, insegurança,
inércia, taquicardia, insônia e tantas outras experiências desagradáveis. É
como se o mundo externo entrasse no mundo interno e reproduzisse lá dentro seus
ovos de inquietação. Há uma identificação com o problema, uma posse, ele é meu
e não sei o que fazer. Toda energia interior é gasta na busca de soluções
grandiosas, quase inalcançáveis, na busca de ideias originais para reinventar a
roda, na espera improdutiva e sob os ventos do turbilhão de pensamentos
negativos. Seria como se os olhos da atenção só encontrassem um ponto de vista,
o da existência indomável do problema.
Urge, nestas situações, criar
uma estratégia simples, ou seja, quebrar o problema em porções menores que
possam ser manejadas com competência, uma a uma, cada uma a seu tempo, sem
pressa e sem ansiedade. Desta forma, recuperamos o poder pessoal, a clareza das
intenções, a objetividade, a ação correta e a coleta dos frutos positivos.
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