segunda-feira, 23 de agosto de 2021

O TAMANHO DOS PROBLEMAS

 

Quando tudo ou algo nos parece maior do que nossa capacidade de digerir ou de resolver, a primeira resposta é a ansiedade, a qual desencadeia medos, dúvidas, insegurança, inércia, taquicardia, insônia e tantas outras experiências desagradáveis. É como se o mundo externo entrasse no mundo interno e reproduzisse lá dentro seus ovos de inquietação. Há uma identificação com o problema, uma posse, ele é meu e não sei o que fazer. Toda energia interior é gasta na busca de soluções grandiosas, quase inalcançáveis, na busca de ideias originais para reinventar a roda, na espera improdutiva e sob os ventos do turbilhão de pensamentos negativos. Seria como se os olhos da atenção só encontrassem um ponto de vista, o da existência indomável do problema.

Urge, nestas situações, criar uma estratégia simples, ou seja, quebrar o problema em porções menores que possam ser manejadas com competência, uma a uma, cada uma a seu tempo, sem pressa e sem ansiedade. Desta forma, recuperamos o poder pessoal, a clareza das intenções, a objetividade, a ação correta e a coleta dos frutos positivos.


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