Dentro
de nosso corpo alimentamos o ego. Fora do corpo alimentamos princípios.
Internamente convivemos com a contradição, a limitação, a falta, o desejo, o
medo, o prazer, a dor, a apatia, o orgulho, a raiva, crentes de que nossas
leituras da realidade devem sustentar o trono do ego. Externamente, abrimos
espaço para interações com o desconhecido, colocando-nos à disposição de
processos que nem sempre compreendemos em sua totalidade. Internamente somos
levados ou carregados pela força dos impulsos, direcionados para a satisfação
egoica. Externamente convidamos a força dos impulsos para nos acompanhar
durante a vida, direcionados à criatividade. Internalizamos uma força de
entropia que nos aproxima dos movimentos de doenças e morte, sob a desastrosa
gerência do ego. Externamente promovemos um alinhamento com o universo através
da aceitação total das mudanças. É a essência e o nível evolucionário de cada
individuo que vão determinar a escolha entre o ego e o desconhecido.
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