Ao
nascermos, uma parte de nós se materializa e outra parte permanece sutil no campo
energético. Ao crescermos, vamos nos identificando com a personalidade que nos
derem e a adicionamos aos gostos pessoais, chamando-a mais tarde de identidade.
Ao amadurecermos, temos experiências suficientes para reconhecer o lado que nos
falta, mas ainda não podemos alcançar com facilidade, pois o mundo minimiza sua
importância. Muita gente se perde no mundo da materialidade e vai embora da
Terra sem sequer compreendê-la.
A
outra parte, bem sutil, existe fora da linha do tempo, como uma guardiã de nossa
existência não corporal, onde depositamos o resultado de vastas conexões com a
totalidade. Ela não se reconhece na busca nem no encontro dos prazeres
mundanos, uma vez que possui outras perspectivas e outras fontes de
contentamento. Ela se move independentemente de nossas personas, pois sabe que
no plano material tudo é provisório e sua própria sutileza tem características
mais duradouras que o tempo dos mortais.
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