A curiosidade, essa
flecha de interrogação que atinge certas pessoas, os puxa na direção do objeto
que lhe rouba sua atenção, pelo fascínio de suas exclamações. Ela é sinal de
desconfiança, sede de sabedoria, veículo de segundas intenções, fonte de criatividade,
impulso de descobertas, eco de autoestima, busca da verdade, confirmação de
crença, material abstrato de sonhos e desejos ocultos, monólogo em ebulição e
alerta de ética e de imprudência.
Ser curioso é jogar o
verde para colher o maduro, no ditado popular. É vir com o bolo pronto quando a
pessoa ainda mexe a farinha na tigela. É arma que mata ao descobrir o que não
esperava nem queria ver ou quando invade a privacidade onde não devia. É falar
demais e dar bom dia a cavalos ao envolver a vítima e dela recolher informações
picantes para temperar uma adorável fofoca de salão.
A curiosidade é
instrumento de realização pessoal em vários setores de relacionamento, mas
torna-se veículo de crescimento positivo quando abraça verdadeiramente a
criatividade. Juntas, elas conquistam a ciência das negociações e favorece quem
as usa. Juntas, elas provocam lucidez de uma parte e quebra de teimosia da
outra parte. Juntas, elas convergem uma interação comercial ao sucesso das
vendas.
A curiosidade funciona
mesmo é como termômetro de interesse por algo ou por alguém, um elemento
condutor que preza a revelação mais do que o sentido em busca de uma risada
marota. O curioso sabia ou desconfiava de uma situação, acreditou em sua intuição
e quebrou a cara ou derrubou a máscara de alguém. Ele sabe incomodar o marasmo.
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